Apresentamos aqui um pouco da nossa visão sobre os motivos para utilização de robôs para se realizar operações na Bolsa de Valores. Após o advento da automação das negociações na Bolsa de Valores, ficou muito fácil e acessível
realizar negociações de ativos na mesma.
Fácil por estar ao alcance de todos, bastando que se tenha um computador conectado à internet e acessível por requerer um investimento com capital inicial muito pequeno.
Esses dois fatores ajudam a explicar o alcance da impressionante marca de aproximadamente 4 milhões de CPFs estarem negociando junto à B3 atualmente, conforme informações veiculadas pela própria empresa. https://www.b3.com.br/pt_br/noticias/4-milhoes-de-pfs.htm
A grande questão é que, esta interface mais amigável e esta facilidade de acesso, não se traduziu necessariamente em ganho financeiro para os usuários. Segundo dados da própria B3, 95% dos investidores “pessoas físicas” perdem todo o seu dinheiro alocado nesta aplicação em poucos meses.
É difícil apontar um motivo exato que leva as pessoas a perderem o seu dinheiro nas operações. Podemos considerar que o sistema binário simples de comercialização dos ativos, onde basta decidir comprar ou vender, possa induzir aos iniciantes e até mesmo aos investidores mais aprofundados no tema a cometerem erros de avaliação e caírem nas armadilhas apresentadas a cada minuto no psicótico sobe e desce dos preços, sem nenhuma explicação concreta mais visível e onde até mesmo os melhores analistas se atrevem apenas a apresentar diagnósticos do que já passou e, raramente, prognósticos certeiros do que está por vir.
Por mais que se tenha disponível uma quantidade muito grande de informações econômicas e técnicas sobre a movimentação dos preços dos ativos, é quase impossível se precisar com certeza o que vai acontecer com eles no momento seguinte à efetivação de uma negociação.
De maneira mais simples, quando vamos negociar na bolsa, podemos comprar um ativo, acreditando que seu valor irá aumentar, para vendermos e obtermos lucro, ou vendemos um ativo, acreditando que seu valor irá diminuir, para recomprarmos mais adiante e, também, obtermos um lucro.
Porém, nesta lógica simples, é verdade também que, se após a compra do ativo, seu preço diminuir ou, após a venda, o preço aumentar, iremos ter um prejuízo.
Como dito acima, verificando que a variação dos preços não costuma obedecer a regras estabelecidas, começar uma negociação na bolsa de valores acaba sendo mais parecido como um jogo de adivinhação do que uma operação comercial bem embasada e definida.
Desta forma, o que se pode observar atualmente é a busca, por parte significativa dos pequenos investidores na bolsa, de conhecimento, econômico ou técnico, ou de pessoas de referência, que possam de alguma forma apontar o caminho a seguir.
Dentro dos estudos possíveis ao alcance dos usuários, a análise técnica desponta como um consistente norteador da atividade de negociador na bolsa de valores.
O rastro deixado pela movimentação dos preços e pelo volume de negócios realizados ao longo do tempo, vai acumulando uma enorme quantidade de dados sobre os quais se ergueu uma infinidade de métricas às quais passamos a chamar de indicadores e, sobre os quais, construímos uma numerosa e engenhosa teia de desenhos onde procuramos identificar os chamados padrões.
Padrões estes que, de alguma forma, podem conter a resposta para a pergunta que unifica todos os operadores do mercado.
Para onde os preços irão se movimentar no momento seguinte?
De posse destas ferramentas técnicas, conhecida como análise gráfica, os investidores passam a planejar suas operações, efetuando suas negociações com base na expectativa de movimento identificada por um padrão ou cenário conhecido, visto anteriormente e que, na maioria das vezes em que ocorreu, evoluiu desta ou daquela forma, possibilitando prever antecipadamente qual a posição correta a se assumir, se comprado ou se vendido.
Assim, de posse de estudos que despendem tempo e capacidade cognitiva privilegiada, os investidores se transformam em traders e passam a enfrentar o mercado bem mais preparados para a realização dos seus negócios.
Porém, mesmo operando em nível de trader, não significa que os problemas tenham desaparecido. Os erros de análise e de procedimentos continuam acontecendo, pois trata-se de uma atividade desempenhada por um ser humano, suscetível a falhas.
O estresse inerente a qualquer atividade que exige extrema atenção e tomada de decisões rápida mantém sua intensidade sobre o investidor, ainda mais quando se trata de ganhar ou perder dinheiro.
A necessidade de se estar focado no trabalho de operador de mercado durante toda a duração das 8 horas de pregão se demonstra extremamente exaustiva.
E, por fim, não é possível afirmar categoricamente que os resultados no médio prazo obtidos passam a ser melhores de quando se operava de forma amadora, ou seja, mesmo depois de adquirirem conhecimento, lançarem mão de muita informação gráfica e de indicadores de movimentação dos preços, a maioria dos traders amadores continua perdendo todo o seu capital.
Os vendedores de cursos e coaching prometem melhorias significativas nos resultados financeiros de seus alunos, mas até hoje, além de parcos depoimentos de estudantes mais impressionados, não verificamos nos grupos nos quais pesquisamos, um nível de satisfação plena sobre o alcance desta nova realidade financeira prometida.
Dentro deste quadro, que apresentamos de forma muito resumida, é onde surgem os robôs, como alternativa para assumir o papel de trader no lugar dos pequenos investidores.
Por definição, robô operador do mercado financeiro nada mais é do que um software que executa comandos de compra e de venda, dentro de parâmetros previamente configurados pelo seu usuário, de forma ininterrupta e integral ao longo dos pregões.
Lançando-se mão de estratégias automatizadas, o investidor pode apenas ligar ou desligar uma espécie de dublê de trader, com o conhecimento de análise gráfica embarcado no seu cérebro, desprovido dos fatores emocionais, que poderiam colocar em xeque uma boa operação, e com energia de sobra para enfrentar todas as horas de um pregão, segundo a segundo, todos os dias, ao longo do ano.
O que verificamos, atualmente, é que os robôs estão cada vez mais presentes no mercado de valores e a tendência para o futuro é um aumento exponencial desta participação. Desta forma, o robô deve ser visto e reconhecido como uma ferramenta de operação das negociações na bolsa de valores.
Ele não é uma máquina de fazer dinheiro ou um objeto perfeito que garante lucro fácil e consistente ao usuário.
Os robôs apenas repetem aquilo que foram programados para executar, durante todo o tempo no qual estão ligados, sem apresentar sinais de exaustão física ou psicológica.
Daí também podemos tirar a conclusão óbvia, de que a solução do problema nas perdas financeiras constatadas na bolsa de valores não está associada simplesmente ao uso de robôs, mas eles podem e devem ser usados como uma excelente ferramenta para se prover a disciplina e a metodologia necessária para que se alcançar a consistência nas metas financeiras desejadas.
A Autotrend® tem trabalhado incansavelmente para oferecer uma plataforma de suporte para robôs com as mais variadas estratégias, que operam em uma estrutura concebida dentro dos conceitos que imprimem a maior velocidade possível de negociação, pois seus servidores estão dentro do ambiente do data center da [B]3, em co-location, com garantia da menor latência do mercado e elevada segurança física.
Nos próximos documentos iremos aprofundar um pouco mais este assunto.
Esperamos que todos aproveitem este e os próximos materiais, que foram criados especialmente para os clientes da Autotrend®.